O jornal de hoje trouxe
preocupantes notícias. Tropas japonesas ao norte da China já somam 45 mil
homens.
Ao mesmo tempo, tropas
mongóis que se somam aos milhares se concentram ao norte de Chahar e ameaçam
Sulynna, a leste.
Terminou a retirada
de civis japoneses de Wuchang, Hankou, Chaugsin, Kiukiang, Chantung e outras cidades
ao longo do Yang Tsé. Os portos de Shangai estão lotados de japoneses em
partida e os portos japoneses se encontram repletos de recém-chegados que
retornaram ao Japão. O temor é que se repitam os massacres a japoneses em Tung
Chew ocorridas no mês anterior.
A conferência dos
chefes militares chineses prevê enquanto isso a unificação da nação chinesa e a
divisão de responsabilidades da grave situação existente entre os japoneses e
chineses. Chang-Kai-Chek ofereceu os créditos necessários para a empreitada. A
China estava de novo unida agora contra um inimigo comum. A resistência
significará guerra? Ainda não houve a declaração de guerra total entre as duas
nações.
Em Nankin se reúnem centenas
de aeronaves enquanto tropas nacionais chinesas se mobilizam em direção ao
norte. Cerca de 30 trens se dirigem para a região norte.
Japoneses conclamam
chineses a se unirem contra um inimigo comum, o Kuomintang. Em Hopei as tropas japonesas
mobilizam 50 mil homens.
No Palácio Celestial de
Pekin as tropas japonesas permanecerão estacionadas. São cerca de 3 mil homens
que entraram na cidade, mas sem música, marchas ou a recepção da população chinesa
que permaneceu em suas residências, com uma atmosfera de hostilidade. Aviões jogaram
folhetos sobre a cidade garantindo que a função das tropas seria "garantir
a paz e a ordem". Japoneses receberam as tropas nas portas da cidade.
Noticia-se que civis
chineses mortos já chegam a perto de uma dezena de milhares de pessoas.
Já foram ocupados
Chahar, suYuan, Chansi (região norte), quase a totalidade das províncias
chinesas ao norte do Rio Amarelo.
Na Região Norte da
China, em questão, o general Pai-Chunh-Hsi enviará as tropas de FutChungMan e
LiuMing a CoiNanKo e o general FengChiang a ChangSinTien, onde um ataque decisivo
será lançado contra as tropas japonesas. Mesmo generais dissidentes de Nankin estão
sendo chamadas para a luta da nação chinesa contra um inimigo comum, o invasor japonês.
As tropas disponíveis ao governo chinês chegam a 200 mil homens.
O Exército e a
Marinha japonesa consideram as negociações perpetradas com Nankin como inúteis,
enquanto o ministro da Guerra Sugiyama considera infrutíferos os esforços do
embaixador Kawagoe em Nankin.
O Conselho de
Ministros japonês se reúne a partir de ontem de forma diária face à gravidade
da crise da questão chinesa.
Houve um incidente no
aeródromo de Hung-Tau matou um militar japonês e feriu outro. Há baixas também no
lado chinês.
As informações são graves
e preocupantes. A guerra não declarada começou.
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