Em 8 de julho de 1937 a Agência Reuters recebia o seguinte telegrama de Pequim.
"Foi na noite passada, quando uma companhia de tropas japonesas efetuava um ataque simulado, perto da ponte Marco Polo, que se originou o incidente sino-japonês. Os soldados do 29o. corpo do exército chinês, da guarnição de lugar-Wang-Kiao fizeram fogo. As autoridades militares nipônicas exigiram que as suas tropas fossem autorizadas a penetrar em Wang-Ping a fim de prender os culpados. O pedido foi recusado. Diante da situação tinham sido enviados reforços chineses de Feng-Tai a sudeste de Pequim. Os chineses começaram então o avanço na direção de Wang-Ping".
A opinião corrente em Nanking era de que o incidente verificado em Lu-Ko-Chian foi provocação da guarnição japonesa que visava evitar a substituição do general Tashiro, comandante-geral daquela guarnição por um general de tendências mais moderadas.
No decorrer dos dias 7-8, teriam ocorrido 200 baixas entre chineses e 10 baixas na guarnição japonesa de aproximadamente 110 homens.
No dia anterior, o jornal não havia publicado nada a respeito.
Fonte: O Estado de S.Paulo, 09 de julho de 1937 - quarta-feira.
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