"Desde o início
do incidente de LuKoChiau, os japoneses tem declarado repetidamente que não
tinham intenção alguma de agravar a situação, porém os seus atos tem sido
diamentralmente opostos aos protestos verbais. Na China do Norte, a princípio
declararam-se desejosos de uma solução local. No entanto, reuniram reforços
vultosos, atacaram PeiPing e Tientsin e entregaram-se a matanças e incêndios.
Estão agora dilatando
as suas operações, atacando Nankon ferozmente e ameaçando a parte sul de Hopei.
É este um sinal de não haver limite às suas ambições territoriais.
Em Shangai, os japoneses
concordaram verbalmente com a proposta chinesa para a solução diplomática do incidente
do aeródromo de HungJau. Entretanto, apesar desse ajuste enviaram elevado número
de vasos de guerra, aeroplanos e fuzileiros navais, visando intimidar a China.
Ao mesmo tempo fizeram exigências calculadas para afastar ou minar a defesa chinesa.
Aeroplanos japoneses têm voado sobre Shangai, Hangchou, Ningpo e outras localidades,
com o fim de começar as operações. Todos esses atos infringem a soberania da
China e são uma violação de tratados internacionais.
A paciência da China está
esgotada e o país não tem outro caminho a seguir que não seja a defesa de seu
solo. Recai, pois, sobre o Japão toda a responsabilidade dos acontecimentos
ulteriores".
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